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Este livro, uma entrevista-testemunho organizada pela filósofa argentina Isabel Rauber, é uma homenagem à trajetória intelectual e militante da marxista chilena Marta Harnecker (1937-2019). Em 2015, a autora, companheira de trabalho de Marta, gravou durante sete encontros em Havana (Cuba) várias horas de conversa livre sobre sua trajetória de vida e de pensamento marxista junto às lutas populares latino-americanas e caribenhas. A ideia era empregar a metodologia da história oral, utilizada por Marta e Isabel em suas pesquisas junto às lideranças populares, para apreender toda a riqueza de uma vida dedicada à produção e divulgação da prática e conhecimento revolucionários de Nossa América. E o resultado é a história viva de Marta Harnecker, como guardadora da memória da luta dos povos latino-americanos e suas organizações políticas, em um instigante diálogo com leitoras e leitores.
Isabel Rauber organizou o livro em seis capítulos, iniciando pelas ideias-chaves do pensamento maduro de Harnecker e concluindo com as etapas iniciais de sua vida. Os demais capítulos foram estruturados com base nas três principais mudanças revolucionárias na vida de Marta: o contato com o marxismo na França, com Althusser, o que aprofundou a militância junto aos governos populares latino-americanos, desde Allende; o exílio em Cuba com o companheiro Manuel Piñeiro, um dos destacados líderes da Revolução Cubana, com quem teve sua filha Camila; e a vivência da Revolução Bolivariana na Venezuela com o companheiro Lebowitz.
Esse testemunho vivo de Marta Harnecker desafia as leitoras e os leitores a manterem viva a chama das lutas populares latino-americanas: “Eu não creio nas revoluções de cima para baixo; não há revolução se não há participação do povo. Eu a relaciono com a ideia do protagonismo popular, com a ideia da transformação gradual. Parece que a revolução sempre tem que ser radical… Eu creio que é um processo”.
Doutora em Filosofia, pesquisadora e educadora popular argentina, é diretora da revista Pasado y Presente XXI, professora da Universidade Nacional de Lanús, diretora do Centro de Investigaciones en Política y Economía, professora adjunta de filosofia na Universidade de Havana (Cuba), e integrante do Centro de Estudos sobre a América (CEA), com pesquisas sobre sociologia política, análise de conjuntura, memória histórica e estudos antropológicos sobre os movimentos sociais latino americanos, sindicais, indígenas e de gênero e a construção de alternativas de vida comunitárias, em oposição ao domínio do capital, uma nova civilização criada pelas grandes massas populares. Exilada em Cuba, conheceu em Havana Marta Harnecker, durante um evento sobre Educação Popular, em 1970. Identificadas com a necessidade de estudar os processos revolucionários na América Latina e Central, iniciaram uma longa trajetória de pesquisas coletivas no Centro de Estudos sobre a América (CEA) e uma grande amizade, que resultaria na fundação, em 1991, do Centro para Recuperação e Difusão da Memória Histórica do Movimento Popular da América Latina (Mepla). É autora de várias obras sobre a insurgência latino-americana, entre elas: Esquerda latino-americana: crises e mudanças (1993), Gênero e poder: ensaio-testemunho (1998), Uma história silenciada: a discussão social e sindical no final do século XX (1998), Movimentos sociais e representação política: América Latina – articulações (2003), Sujeitos políticos: direção estratégica e tarefas atuais dos movimentos sociais e políticos na América Latina (2006), América Latina: poder e socialismo no atual século XXI (2006), Dois passos a frente, um atrás. Lógicas de superação do domínio do capital (2010), Revoluções desde baixo: governos populares e transformação social na América Latina (2012), Refundar a política: desafios para uma nova esquerda latino-americana (2017).
Peso | 396 g |
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Dimensões | 14 × 21 cm |
Autor | |
Páginas | |
Ano Publicação | 2022 |
Coleção | |
Capa | |
ISBN |
Doutora em Filosofia, pesquisadora e educadora popular argentina, é diretora da revista Pasado y Presente XXI, professora da Universidade Nacional de Lanús, diretora do Centro de Investigaciones en Política y Economía, professora adjunta de filosofia na Universidade de Havana (Cuba), e integrante do Centro de Estudos sobre a América (CEA), com pesquisas sobre sociologia política, análise de conjuntura, memória histórica e estudos antropológicos sobre os movimentos sociais latino americanos, sindicais, indígenas e de gênero e a construção de alternativas de vida comunitárias, em oposição ao domínio do capital, uma nova civilização criada pelas grandes massas populares. Exilada em Cuba, conheceu em Havana Marta Harnecker, durante um evento sobre Educação Popular, em 1970. Identificadas com a necessidade de estudar os processos revolucionários na América Latina e Central, iniciaram uma longa trajetória de pesquisas coletivas no Centro de Estudos sobre a América (CEA) e uma grande amizade, que resultaria na fundação, em 1991, do Centro para Recuperação e Difusão da Memória Histórica do Movimento Popular da América Latina (Mepla). É autora de várias obras sobre a insurgência latino-americana, entre elas: Esquerda latino-americana: crises e mudanças (1993), Gênero e poder: ensaio-testemunho (1998), Uma história silenciada: a discussão social e sindical no final do século XX (1998), Movimentos sociais e representação política: América Latina – articulações (2003), Sujeitos políticos: direção estratégica e tarefas atuais dos movimentos sociais e políticos na América Latina (2006), América Latina: poder e socialismo no atual século XXI (2006), Dois passos a frente, um atrás. Lógicas de superação do domínio do capital (2010), Revoluções desde baixo: governos populares e transformação social na América Latina (2012), Refundar a política: desafios para uma nova esquerda latino-americana (2017).
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