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Este livro foi organizado por cientistas e militantes sociais dos Grupos de Trabalho e Estudos Marxistas da Dependência, do Coletivo Anatália de Melo, da Pós-graduação em Política Social da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), da Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP) e do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (Clacso). Desse modo, trata-se de textos representativos das publicações e ações dos movimentos sociais da América Latina, tendo todos como eixo articulador a Teoria Marxista da Dependência. A partir da realidade das relações de dependência dos países latino-americanos, que direciona o olhar para a questão da especialização primária exportadora, a obra evidencia a questão agrária como centro da luta de classes na América Latina, ontem e hoje. Este aspecto se desdobra ao incorporar na análise da obra as relações sociais, em geral, polarizadas, e que reforçam o patriarcado, a discriminação de gênero, o racismo e as opressões de classe.
A organização dos capítulos deste livro passa por dois eixos: “Teoria marxista da dependência: história, categorias e revolução socialista”, que visa tratar a questão sob o ponto de vista da práxis reflexiva e de forma a demonstrar a pertinência deste referencial teórico para a análise de aspectos que constituem e singularizam a forma de manifestação do processo de produção e reprodução capitalista e da luta de classes latino-americana; “Movimentos Sociais e Revolução na América Latina”, que apresenta o debate a partir de perspectivas e práticas presentes na atuação dos movimentos sociais contemporâneos.
A obra contribui para a compreensão de leitores/as sobre o contexto sociopolítico e econômico em que surgiram as primeiras ideias dos autores e militantes latino-americanos, assim como o desenvolvimento do debate teórico cuja finalidade é a transformação da realidade social latino-americana. Também atualiza o debate sobre a categoria superexploração, destacada neste livro como categoria central para a compreensão dos processos atuais de dominação do capital fictício e de retomada da polarização entre as classes sociais. Isto significa evidenciar o desenvolvimento do capital, assim como suas contradições e crises, na conformação de um novo padrão de acumulação e de dependência sob o jugo do capital fictício, do sistema financeiro e das políticas neoliberais. A partir do recorte proposto, é possível o/a leitor/a compreender porque a revolução latino-americana será necessariamente socialista e pluralista.
Peso | 460 g |
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Dimensões | 14 × 21 cm |
Organização | |
Páginas | |
Ano Publicação | 2022 |
Coleção | |
ISBN |
Editora Expressão Popular LTDA Alameda Nothmann, 806 – São Paulo
CNPJ: 03.048.166.0001-76
I.E.: 115.264.278.112
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