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Embora estude o Chile na década de 1970, O reformismo e a contrarrevolução: estudos sobre o Chile é um livro imprescindível à compreensão do Golpe de Estado de 2016 no Brasil e de seus desdobramentos. Sobre o golpe de 1973, Ruy Mauro Marini indica que “diante do fracasso de suas aspirações eleitorais, as classes dominantes reviram sua estratégia para enfrentar o movimento popular e promover a derrocada do governo”. Esta ofensiva, de corte abertamente fascista, não poderia contudo ser dissociada das estratégias perpetradas pela própria esquerda chilena – que se dividira entre uma estratégia reformista e uma estratégia revolucionária. Nesta última, o governo da Unidade Popular não poderia ser considerado como etapa prévia ao processo revolucionário, mas como parte de um mesmo processo, a ser continuadamente radicalizado pelos setores cuja consciência permitisse cumprir o papel de vanguarda na luta de classes.
Marini, em O reformismo e a contrarrevolução, analisa o caráter burguês do Estado capitalista e as particularidades do Estado capitalista dependente. Dedica-se, portanto, à problemática da tomada e manutenção do poder pela classe trabalhadora. Partindo de uma interpretação marxista sobre a dependência em Nuestra América, Marini se debruça sobre a unidade entre o fascismo e o combate ao reformismo, em meio a uma ofensiva contrarrevolucionária.
Com atualidade impressionante, os artigos aqui recolhidos apontam os limites das políticas de conciliação de classes para a conquista e conservação do poder. Sua tradução ao português é salutar e vem em boa hora: Ruy Mauro Marini, brasileiro, escreveu no exílio. Grande parte de sua obra é ainda desconhecida do público em nosso país. O reformismo e a contrarrevolução deve ser lido por todas, todos e todes que se preocupam com as contradições do reformismo e do desenvolvimentismo para a construção de uma estratégia socialista de superação do capitalismo. (Marina Machado Gouvêa)
Ruy Mauro Marini (Barbacena, 2 de maio de 1932 – Rio de Janeiro, 5 de julho de 1977) – Participou da criação da Teoria Marxista da Dependência ao lado de Vânia Bambirra e Theotônio dos Santos para a formulação da estratégia da revolução latino-americana. Foi um dos fundadores da ORM-Polop, tendo sido demitido, preso e exilado, quando já era professor na UnB, em 1964. Durante o exílio, produziu inúmeros estudos marxistas sobre a realidade latino-americana e aderiu ao Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR) durante o governo popular de Allende no Chile.
Peso | 307 g |
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Dimensões | 14 × 21 cm |
Autor | |
Páginas | |
Ano Publicação | 2019 |
Coleção | |
ISBN |
Ruy Mauro Marini (Barbacena, 2 de maio de 1932 – Rio de Janeiro, 5 de julho de 1977) – Participou da criação da Teoria Marxista da Dependência ao lado de Vânia Bambirra e Theotônio dos Santos para a formulação da estratégia da revolução latino-americana. Foi um dos fundadores da ORM-Polop, tendo sido demitido, preso e exilado, quando já era professor na UnB, em 1964. Durante o exílio, produziu inúmeros estudos marxistas sobre a realidade latino-americana e aderiu ao Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR) durante o governo popular de Allende no Chile.
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