O livro de Waldemar Rossi e William Gerab vem preencher uma lacuna na história recente do sindicalismo no Brasil. Ele realiza uma ampla e qualificada história da organização dos trabalhadores, escrita de modo claro e didático, com a marca de quem participou direta e ativamente de várias décadas de luta. É por isso, tanto uma fértil síntese da nossa já longa história sindical, quanto uma intervenção militante e comprometida com as lutas sindicais de ontem e de hoje.
Sobre o Autor
Waldemar Rossi
Waldemar Rossi nasceu no ano de 1933 na cidade de Sertãozinho, no interior de São Paulo. No início de sua vida profissional como operário, conheceu a Juventude Operária Católica (JOC), que lhe introduziu um novo conceito de classe trabalhadora e as noções de dominação e exploração na qual se baseiam o sistema capitalista. Aos 27 anos de idade, deixou sua cidade natal e mudou-se para São Paulo ao lado de sua esposa e também militante, Maria Célia Vieira Rossi e começou a trabalhar em uma metalúrgica, a fim de instalar-se no eixo central do desenvolvimento econômico brasileiro para desenvolver sua luta. Waldemar ampliou sua rede de contatos e avançou em sua militância, aderindo a outras organizações de esquerda ligadas ao operariado e à Igreja Católica, com destaque para a Pastoral Operária (PO) e a Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo (OSM-SP). Em 1974, Waldemar foi preso e sofreu torturas no Deops/SP. Atualmente rejeita o processo de anistia, sobretudo, por discordar dos princípios que embasam a Lei.
Waldemar Rossi nasceu no ano de 1933 na cidade de Sertãozinho, no interior de São Paulo. No início de sua vida profissional como operário, conheceu a Juventude Operária Católica (JOC), que lhe introduziu um novo conceito de classe trabalhadora e as noções de dominação e exploração na qual se baseiam o sistema capitalista. Aos 27 anos de idade, deixou sua cidade natal e mudou-se para São Paulo ao lado de sua esposa e também militante, Maria Célia Vieira Rossi e começou a trabalhar em uma metalúrgica, a fim de instalar-se no eixo central do desenvolvimento econômico brasileiro para desenvolver sua luta. Waldemar ampliou sua rede de contatos e avançou em sua militância, aderindo a outras organizações de esquerda ligadas ao operariado e à Igreja Católica, com destaque para a Pastoral Operária (PO) e a Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo (OSM-SP). Em 1974, Waldemar foi preso e sofreu torturas no Deops/SP. Atualmente rejeita o processo de anistia, sobretudo, por discordar dos princípios que embasam a Lei.