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Nesse texto, leitor, fica evidente a importância do comunismo e da democracia para Georges Labica. Para este autor – falecido recentemente – democracia e revolução estão estreitamente imbricadas, uma nutre a outra. Processos efetivamente revolucionários exacerbam a exigência e a possibilidade efetiva de democracia; a violência não deriva do impulso revolucionário libertador, mas da potência repressiva recente da ordem estabelecida. Labica não teme as palavras e, menos ainda, a luta – ainda que formidável – que as palavras precisam designar. Se revolução é democracia revolucionária, é preciso enfrentar os burocratismos e o peso crescente do executivo, despertar da anestesia submissa e resignada que dele derivam, livrar-se tanto do estalinismo quanto da dominação burguesa. Retomando a concepção lukacsiana de democratização, reitera que a revolução democrática permanece sendo anseio dos explorados. A impropriamente chamada “democracia-modelo” dos países centrais reduz-se crescentemente a uma ditadura aberta do capital, para dentro e para fora de sua fronteiras. Marx, Lenin e Gramsci são trazidos ao texto para nos lembrar que não basta mudar o condutor da máquina capitalista, mas que é estritamente necessário acabar – quebrar, destruir – essa máquina.
Georges Labica (Toulon, França, 27/12/1930-12/2/2009, Suresnes) – Filósofo político, professor emérito das universidades de Paris X e Nanterre, diretor honorário do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, e professor honorário da Universidade Popular da China (Remnin, Pequim), contribuiu com investigações sobre a história do marxismo e com a coedição, junto com Gerárd Bensussan, do Dicionário Crítico do Marxismo. Como ativista anti-imperialista, presidiu várias entidades de resistência franco-árabes.
Peso | 104 g |
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Dimensões | 21 × 14 × 0,4 cm |
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Georges Labica (Toulon, França, 27/12/1930-12/2/2009, Suresnes) – Filósofo político, professor emérito das universidades de Paris X e Nanterre, diretor honorário do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, e professor honorário da Universidade Popular da China (Remnin, Pequim), contribuiu com investigações sobre a história do marxismo e com a coedição, junto com Gerárd Bensussan, do Dicionário Crítico do Marxismo. Como ativista anti-imperialista, presidiu várias entidades de resistência franco-árabes.
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