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A Questão Palestina continua despertando diferentes interpretações. Preconceito e desconhecimento acompanham inúmeras reflexões sobre o conflito. Com uma localização geográfica estratégica, a Palestina sempre esteve no centro de disputas entre as potências regionais e/ou mundiais. Interesses econômicos e geopolíticos no Mundo Árabe, no Mediterrâneo e no chamado Oriente Médio também tem envolvido a Palestina.
Mas qual é a origem da Guerra da Palestina? Quais são os motivos que impediram a constituição de um Estado da Palestina independente, laico e democrático ao longo do século XX? Em 29/11/1947, sem consulta à população nativa, a ONU decidiu aprovar o Plano de Partilha da Palestina, que sugere a criação de dois Estados, um “Judeu” e um “Árabe”. Mas a ONU tinha soberania sobre a Palestina?
Membros de um movimento colonialista (o sionismo) se beneficiaram dessa decisão, e criaram o Estado de Israel, em maio de 1948. A partir daí começa o drama dos refugiados palestinos, expulsos de suas terras, vilas, casas, cidades pela força da violência do autointitulado “Exército de Defesa de Israel”. Depois de décadas de resistência legítima contra a ocupação israelense, entre 1988 e 1993 tem início as “negociações de paz” que resultam nos Acordos de Oslo (1993/1994), criando a Autoridade Palestina, suposto “governo” autônomo. Depois de 67 anos de ocupação e 22 anos dos fracassados Acordos de Oslo, será que ainda é possível acreditar na solução de dois Estados? É o que este livro pretende discutir.
Peso | 276 g |
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Dimensões | 14 × 21 cm |
Autor | |
Páginas | |
Ano Publicação | 2015 |
Coleção | |
ISBN |
Editora Expressão Popular LTDA Alameda Nothmann, 806 – São Paulo
CNPJ: 03.048.166.0001-76
I.E.: 115.264.278.112
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