Nesta obra de referência na ciência agronômica, a autora de renome internacional cita várias “pragas” e doenças e busca corrigir as causas, ao contrário de receitar venenos que somente atuam nas consequências. Ana Primavesi apresenta uma coletânea de métodos de combate biológico, bem com os melhores métodos de manejo, e ensina como evitar a manutenção do problema.
A cientista explica que as “pragas”, assim chamadas pelos homens, são indicadores naturais da fragilidade da saúde da planta. Insetos e doenças são sintomas de uma deficiência (ou excesso) de nutrientes na planta. “Pragas” não são capazes de digerir plantas sadias, porque não possuem enzimas para digestão de substâncias completas, somente as incompletas.
Da capacidade de se observar a natureza, de entender e interpretar as inter-relações solo-micro-vida-planta-clima, os ecossistemas, as sucessões, os ciclos vitais e os equilíbrios dinâmicos que representam, a agroecologia desponta como única alternativa para a manutenção da vida dos solos e, portanto, da vida de todos os seres contra a devastação provocada pelo uso intensivo de agrotóxicos. Um livro para estudantes de agroeconomia e agroecologia, professores, pesquisadores, camponeses e militantes sociais.
Pragas, agrotóxicos e a crise ambiente – problemas e soluçõesAlgumas obras se transformam em referências por demarcarem épocas, definirem conteúdos, métodos e informações que se projetam sobre o futuro. Este é o caso de Pragas, agrotóxicos e a crise ambiente: problemas e soluções.
Publicada em uma única edição em 1979, cravou na literatura brasileira o termo agrotóxico como componente inseparável do “pacote tecnológico” da agricultura químico-industrial da “revolução verde” na qual o solo é suporte físico para plantas em sistema de monocultivo, mecanização intensa, grande aporte de fertilizantes sintéticos exigindo a máxima produtividade… um sistema dissonante do qual o agrotóxico é um de seus componentes.
Este texto é uma síntese de conceitos, informações, dados e resultados de trabalhos de inúmeros centros de pesquisas do mundo todo entre os anos 1940-1970, tornando-se diretriz para a produção de alimentos ambientalmente adequada para uma população superior a 7,7 bilhões. Conhecer a origem e evolução das pragas que atacam as culturas agrícolas, o histórico do uso dos agrotóxicos, seu impacto no ambiente natural e agroecossistemas, os efeitos nas pragas, nas plantas e no homem, o processo de resistência das pragas ao uso contínuo de agrotóxicos, o ressurgimento e o desenvolvimento secundário do processo resultantes da prática da agricultura industrial nos levará ao projeto da agricultura orgânica.
Plantas doentes pelo uso de agrotóxicosPeso | 805 g |
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