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Um livro primordial que ensina a base de todo conhecimento para se lidar com a terra e para gerar mais vida. A consagrada pesquisadora e engenheira agrônoma explica, de maneira didática, as peculiaridades do solo tropical e suas diferenças de manejo com o solo temperado. A cor, o cheiro, a ação do vento, a colocação e ação da matéria orgânica, o exame das raízes, a adubação verde e o plantio direto são alguns dos diversos assuntos tratados por Ana Primavesi.
Manual do solo apresenta o solo composto de vida transbordante. E é a partir dessa premissa que a autora desvenda o mistério da vida: um solo vivo consegue mobilizar os nutrientes que uma planta necessita e que serão utilizados pelo ser humano, ao contrário do solo doente que gera plantas doentes e suscetíveis à ação de insetos e agentes causadores de doenças. Com isto, a autora comprova que os agrotóxicos prejudicam a natureza e o ser humano, ao mesmo tempo em que não curam a planta doente.
Apenas a prática agrícola ecológica, capaz de oferecer alimentos saudáveis, tem como resultado imediato o resguardo da integridade do meio ambiente, garantia básica para a continuidade da humanidade. Um livro para estudantes de agroeconomia e agroecologia, professores, pesquisadores, camponeses e militantes sociais.
Algumas plantas indicadoras – como reconhecer os problemas do soloCom este livro didático e ilustrado da Série Ana Primavesi, a professora apresenta as plantas indicadoras de um solo vivo, rico em nutrientes, bem como os solos pobres, com deficiências de minerais e problemas de drenagem de água ou compactação do solo, entre outros problemas. Neste livro, Primavesi ensina, de modo simples e profundo, a observar a natureza e compreender os elementos que compõem a vida do solo. As chamadas “plantas invasadoras” são apenas as plantas que estão adaptadas ao solo e foram retiradas pelo manejo para agricultura. Sempre que possível, essas plantas voltarão a ocupar o solo em que viviam. Com elas, é possível saber como tratar as deficiências do solo para a produção agroecológica.
Quando uma planta nativa aparece num lugar é porque todas as condições lhe são favoráveis. Milhares de sementes caem num metro quadrado de chão, somente algumas centenas conseguem nascer e somente poucas dezenas e até só poucos exemplares conseguem se desenvolver. Não depende somente da presença da semente que uma planta nasça, depende igualmente de micro-organismos, da riqueza ou pobreza química do solo, de suas condições físicas e aqui especialmente de crostas superficiais, do regime de ar e água, da insolação e do uso pelo homem e gado. Por isso fala-se de “ecótipos”.
A planta nativa pode servir de “indicadora” porque acusa perfeitamente as condições do solo e do microambiente. Assim, barba-de-bode (Aristida pallens), capim cabeludo (Trachypogon spp) ou sapé (Imperata exaltata) são plantas típicas de solos periodicamente queimados, muito ácidos, pobres em cálcio e fósforo e com regime hídrico alterado. Capim-seda (Cynodon dactylon) indica solos muito compactados e samambaias solos com teor elevado de alumínio trocável. Todos os capins do tipo Andropogon, como rabo-de-burro, rabo-de-coelho, capim-caninha etc, indicam solos pobres com problemas de drenagem. E assim cada lugar pode ser identificado pela vegetação ali existente.
Na agricultura não se pergunta que planta poderia crescer espontaneamente neste terreno. Impõe-se a cultura, defendendo-a com todos os meios contra a vegetação nativa, que sempre voltará a invadir o campo que lhe é próprio. Os “ecótipos”(eco-lugar) tornam-se invasores, até o momento em que se elimine a característica de solo que a favoreçam, o que, geralmente, favorece a cultura agrícola principal.
Agrofloresta e a prática agroecológicaAgrofloresta e a prática agroecológica, organizado por Araê Claudinei Lombardi, engenheiro agrônomo especializado em agroecologia, é um livro que reúne cinco artigos de sistematização e compartilhamento de experiências concretas populares e estudos sobre as agroflorestas em diferentes territórios camponeses no Brasil, em processos legítimos de luta pela terra. Além disso, como explicam as autoras Ceres Hadich e Kelli Mafort, por entender a agroecologia como um movimento social de luta e de resistência nos territórios dos camponeses e camponesas, nos assentamentos da reforma agrária, nos quilombos e nas comunidades tradicionais, são apresentados aqui também elementos da questão agrária na atualidade, ressaltando a necessidade da luta pela terra para a constituição da agrofloresta agroecológica e popular.
A obra apresenta as práticas e os conhecimentos de “Implantação dos quintais produtivos agroecológicos nos assentamentos do Extremo Sul da Bahia: biodiversidade, soberania e segurança alimentar”, relatadas por Dionara Soares Ribeiro, Felipe Otávio Campelo e Silva, Jonas Pereira da Silva e Meriely Oliveira de Jesus; “As relações sociais de produção, a experiência da construção social dos mercados e as estratégias de resistência de agricultoras na Barra do Turvo/ Vale do Ribeira (SP), por Liliam Telles, Sheyla Saori Iyusuka e Vivian Ferreira Franco; “A implantação de sistemas agroflorestais sucessionais em territórios da reforma agrária do distrito federal: plantando água, saberes e vida”, por Bárbara Loureiro Borges, Francis Barbosa Rocha e Igor Amaury Aveline; e “Agroecologia e os sistemas agroflorestais em áreas de reforma agrária no nordeste paraense”, por André Carlos de Oliveira Rocha e William Santos de Assis.
Com linguagem direta e didática, acompanhada de farto material ilustrativo, Agrofloresta e a prática agroecológica dialoga com estudantes, professores e pesquisadores de agronomia, com especialização em agrofloresta e agroecologia, e com os trabalhadores e trabalhadoras rurais, no processo de luta pela reforma agrária popular, para a massificação da produção saudável de alimentos.
Peso | 362 g |
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