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O lançamento deste livro de Viktor Nikolaevich Shulgin, Fundamentos da educação social, gestado nos anos que se seguiram à Revolução Russa de 1917 e publicado em 1924, no calor da guerra civil que se seguiu à revolução, é uma importante ajuda para visualizarmos caminhos que a educação pode trilhar nesta travessia que, mais cedo ou mais tarde, também teremos que enfrentar para superar o atual estado de coisas, em direção a uma etapa de transição socialista que nos permita construir uma nova ordem social.
Este livro de Shulgin é a primeira sistematização do período que descreve, a partir da experiência da Escola-Comuna P. N. Lepeshinsky, as finalidades educativas e as categorias que irão orientar a política pública educacional da revolução. Ele faz parceria com outro livro, de M. M. Pistrak, Fundamentos da Escola do Trabalho (Expressão Popular, 2018) também publicado na Rússia em 1924.
Do ponto de vista mais imediato, fornece elementos para que possamos, desde já, analisar criticamente as próprias experiências que estamos criando para nos contrapormos a esta investida do capital e que se desenvolvem atualmente no interior das contradições que as crises vão alimentando. O/a leitor/a encontrará, aqui, uma crítica dura em relação às teorias educacionais burguesas, nascentes à época da Revolução Russa, mas que atravessaram o século XX e chegaram até nós, às vezes sob nova roupagem.
(1894-1965) formou-se na Faculdade de História e Filologia da Universidade de Moscou em 1917. Foi historiador e professor que atuou como membro do Conselho Científico Estatal, na Seção Científica e Pedagógica de 1921 a 1931 e também membro do Comissariado do Povo para a Educação onde esteve de 1918-1922 como vice-chefe do Departamento de Reforma Escolar e de 1922 a 1931 como diretor do Instituto de Métodos de Trabalho Escolar. Seu conceito de pedagogia envolvia uma estreita ligação entre a escola e o meio, a produção, as organizações sociais e políticas e a participação ativa dos estudantes no meio social. Seu objetivo era a formação de um novo ser humano, alinhado com uma sociedade comunista. Defendia também a ideia de escolas politécnicas junto aos aparatos produtivos e essa proximidade com a produção e com a vida em geral, bem como com o método de projetos, especialmente ao final da década de 1920, levou a que fosse considerado um defensor da eliminação das escolas pelo que foi criticado e afastado em 1931. Foi exilado em 1932 em Chelyabinsk, mas voltou em 1938 a Moscou onde atuou no Museu da Revolução como pesquisador.
Peso | 200 g |
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Dimensões | 14 × 21 cm |
Autor | |
Páginas | |
Ano Publicação | 2022 |
Coleção | |
Isbn |
(1894-1965) formou-se na Faculdade de História e Filologia da Universidade de Moscou em 1917. Foi historiador e professor que atuou como membro do Conselho Científico Estatal, na Seção Científica e Pedagógica de 1921 a 1931 e também membro do Comissariado do Povo para a Educação onde esteve de 1918-1922 como vice-chefe do Departamento de Reforma Escolar e de 1922 a 1931 como diretor do Instituto de Métodos de Trabalho Escolar. Seu conceito de pedagogia envolvia uma estreita ligação entre a escola e o meio, a produção, as organizações sociais e políticas e a participação ativa dos estudantes no meio social. Seu objetivo era a formação de um novo ser humano, alinhado com uma sociedade comunista. Defendia também a ideia de escolas politécnicas junto aos aparatos produtivos e essa proximidade com a produção e com a vida em geral, bem como com o método de projetos, especialmente ao final da década de 1920, levou a que fosse considerado um defensor da eliminação das escolas pelo que foi criticado e afastado em 1931. Foi exilado em 1932 em Chelyabinsk, mas voltou em 1938 a Moscou onde atuou no Museu da Revolução como pesquisador.
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