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Finalmente reeditada depois de 20 anos, esta obra consagrada por trabalhadores do teatro e pesquisadores como estudo da articulação entre cultura e política, a partir das mediações entre luta social e produção teatral, retoma o debate sobre a trajetória do teatro épico no Brasil. Publicada pela primeira vez em 1996, A hora do teatro épico no Brasil tornou-se um marco para as pesquisas por ter lançado luz sobre a história da transição do teatro moderno brasileiro, do teatro dramático ao teatro épico.
Iná Camargo analisa este momento decisivo da história do teatro moderno brasileiro, ao observar, num conjunto de peças, como os temas da esfera pública progressivamente passam de conteúdo dissonante na forma dramática, como ocorre em Eles não usam black-tie e Quatro quadras de terras, para uma relação dialética do processo social internalizado na forma estética, como é demonstrado em Revolução na América do Sul, A mais-valia vai acabar, seu Edgar e Os Azeredo mais os Benevides. Iná contribui para a retomada do legado estético e político do teatro do Centro Popular de Cultura (CPC) no processo de desmercantilização do teatro e de intensa politização da sociedade na construção de um projeto popular, violentamente destruído pelo golpe militar de 1964.
Edição dedicada pela autora à memória do dramaturgo brasileiro Augusto Boal (1931-2009). Um livro para pesquisadores, estudantes e professores de teatro, de teoria literária, trabalhadores do teatro e militantes sociais.
Iná Camargo Costa, professora aposentada da FFLCH da USP, é autora de vários ensaios e livros sobre o teatro brasileiro e reconhecida pesquisadora sobre a obra de Bertolt Brecht. De forma intensa e criativa, militou em vários grupos de teatro de São Paulo; e é assessora da Coordenação de Cultura do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Peso | 292 g |
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Dimensões | 16 × 23 cm |
Autor | |
Páginas | |
Ano Publicação | 2016 |
Coleção | |
ISBN |
Iná Camargo Costa, professora aposentada da FFLCH da USP, é autora de vários ensaios e livros sobre o teatro brasileiro e reconhecida pesquisadora sobre a obra de Bertolt Brecht. De forma intensa e criativa, militou em vários grupos de teatro de São Paulo; e é assessora da Coordenação de Cultura do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
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